No Contracorrente da SIC Notícias, uma grande defesa do papel dos médicos de família, a quem o actual ministro da saúde parece dar grande importância (será que os reconhece... e compensa pelo afastamento dos grandes centros, e dedicação por alguns demonstrada ? ). Dizia-se que o excessivo recurso às urgências é "sinal de pobreza", de grande "fragilidade" do nosso sistema de saúde. E que os portugueses têm de se habituar a que o Centro de Saúde não é apenas um "policia sinaleiro" que reencaminha pessoas, mas sim a ser seguidos por estes. Dizia-se também que o papel dos enfermeiros deveria ser alargado, acompanhar as grávidas, certos doentes crónicos, caso dos diabéticos, por exemplo. Para isso o ratio enfermeiro/médico deve ser maior, ao menos 4 a 5 enfermeiros para um médico, e que quando o nosso sistema de saúde era pior, o número de médicos era maior que o de enfermeiros, outro "sinal de pobreza".
E vêm falar em mais urgências, reinvidicar mais internamentos, pulverizar o sistema, torná-lo ineficaz. Identificar as tarefas chave e investir nelas, eis a chave do sucesso.
Nota: os ilustres intervenientes no programa eram só António Barreto e Sobrinho Simões.
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