sábado, 4 de agosto de 2018

Dentro da campânula

Sábado nasce escaldante, claustrofóbico, e não apetece sair da campânula onde o ar condicionado ainda permite sobreviver. E esse é o objectivo mais próximo e mais imediato. Uma urgência de sair da rotina mas mantendo a rotina. O dia desenvolveu-se de uma forma estranha. Alto calor, sufocante durante todo o dia. Cheguei ao almoço destruido, e a tarde foi passada em prostração na cama, apenas o ar condicionado tornava o ar respirável. Depois começa a ficar muito nublado. fechou o calor vinha como de um forno aberto. Começaram ventos intensos, quase ciclónicos, e súbito, no final da tarde a chuva, saída nem se sabe de onde. Derrubaram-se vasos, partiram-se as flores e tudo ficou pleno de terra e destroços de plantas. Agora entrou na noite a acalmou, mas o calor sufoca e a temperatura de hoje deve ter ultrapassado os 45 graus. Um horror. Depressivo, e um sinal dos tempos de alterações climáticas. Parece que S.Pedro está guerreando consigo mesmo pra decidir que tempo deve escolher.

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