sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Esperança

A palavra mais certa para um dia em que alguma coisa se renova. Renovou-se uma ideia, nova e velha ao mesmo tempo, de que a vida tem de ter outro sentido. A solidão mata, dizia um livro recente acerca dos laços sociais e da sua importância, e não sei porquê mas a presença nos últimos dias da mãe comigo, acentua a minha sensação de solidão. Provoca-me uma sensação de desconforto e uma permanente pressão que me arrasa e me destrói. A observação é total, a desconfiança é permanente, por mais que insista faz-me sempre sentir que não está na sua casa, até para beber um copo de água me pede autorização, e acreditem, não é por uma questão de educação... Nem imagino o que seria se essa presença passasse a permanente. Mas afinal onde está a esperança ? Está na tomada de consciência, na apertada malha da rede que me prende, e que me renova a esperança de libertação. Pode ser apenas uma ilusão, mas será que as ilusões não fazem parte da nossa vida? Apenas não as devemos tomar por realidades.

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