quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Um livro para férias no campo ou na praia, pois passa-se num poço onde mulheres se afogam

Acabei de ler "Escrito na Água" aquele livro esperado pelos que apreciaram "A Rapariga do Comboio", de Paula Hawkins, sendo esse o meu caso. Não penso que esteja no mesmo nível, mas para mim é bom para uma leitura de férias, e como o "senhor Carlos" está sempre de férias, farta-se de ler, tudo lê desde jornais, livros, rótulos de iogurtes, facturas, sendo esta a menos preferida. Mas "voltando à vaca fria", hoje já se usa pouco a leitura tradicional, pena, mas este será um bom livro para retomar o contacto. Mostra este livro que afinal as situações misticas, lendas, adivinhações funestas, declínio, determinismo, destinos marcados, acabam sempre por ter explicação bem mais prosaica, e no caso de terem por consequência a morte criminosa, estará sempre presente uma das três motivações criminosas de ser humano, o dinheiro, o sexo e a maldade humana pura e simples. É o caso, e afinal escrito na água, na pedra, no papel, no tablet, seja onde fôr, crime é crime, e caímos sempre num dos três motivos anteriormente citados. "Quod erat demonstratum" !!!

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