domingo, 5 de agosto de 2018

Partir

O habitual espetáculo de todos os anos, defronte do meu terraço. As andorinhas concentram-se para fazer um voo em conjunto para os locais de destino, os quais desconheço com precisão. Sempre o mesmo ritual, de manhã muito cedo mal o dia nasce. Por aqui tudo isto é natural, feliz e sem complicação. Parece que uma força colectiva as move, sem saber quem manda ou determina, quem gere ou decide, pelo bem comum. A força da natureza simples e ao mesmo tempo tão complexa e inexplicável. Se tivesse um maestro esta orquestra não soaria melhor nem o resultado seria tão perfeito. Um pouco da vida no campo.

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